André Aventura… o barba ruiva
Andava o bom do André
por Loures a guerrear
os inimigos da fé:
por Dom Passos vou lutar
e destroçar a ralé!
Veio mensagem urgente
do castelo de S. Caetano:
filho…, não reajas a quente,
tem tento, cum catano,
na língua, com o rei gitano.
Tende fé em mim Senhor…,
a espada passará o infiel
com muito siso e muito fel.
Assim manda o trato purificador
do banho de S. Domingos doutor.
Vou no CM publicar
um desafio ao Al-Loucã
para combate singular:
fritarei a cabeça do satã
em azeite a escaldar…
…entretanto na AR…
Eis “a minha luta”:
a acomodação se fará
nas Desertas que são nacionais!
Depois desta labuta,
estamos em crer que será…,
em moldes constitucionais…
Roms, lelos e ciganos…
isso é tudo a mesma gente.
Até os çuleimanos:
contra a cultura recente
da democrática ordem vigente.
O “chegado” lançou ataque
destilando xenofobia,
e tiques de antropofagia.
Oiçam só o dislate…
Só mesmo de um basbaque.
Se chegar a Presidente
vou “acomodar” os lelos
o mais comodamente,
em terra de Francelos,
com praia a recebê-los.
…entretanto…
O reino foi conquistado
por um Senhor d’além Rio
avesso a qualquer desvario
e de insanos enfadado…,
«o “home” é tresloucado!».
Não soa bem a cantiga!
Assim falou o castelão:
se encheres tu a barriga
pra nós não sobra pão.
Teremos, então, grande briga…
Do alto do castelo
veio sentença liminar:
nós “botamos” no Martelo!
Pra ti vamos cagar…,
Mais pró demo do Chegar.
AC
não há machado que corte
a raiz ao
pensamento,
não há morte para o
vento,
não há morte…
(poema de Carlos de
Oliveira, cantado por Manuel Freire)
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